Eu estava lendo o novo livro da Martha Medeiros, “Feliz por nada” e achei esta crônica dela simplesmente sensacional.
Ela diz que geralmente quando as pessoas falam “Estou tão feliz!”, é porque alguma coisa aconteceu, como um novo amor, um novo emprego, ganhou na loteria, foi bem na prova, emagreceu o que queria. Essa felicidade tem sempre algum motivo. Mas assim como nós, as novidades também envelhecem, e o que nos fez feliz ontem, hoje já não é mais motivo para continuar sendo. Por isso, o melhor mesmo é ser feliz por nada.
Estar feliz porque seu chefe te elogiou, ou porque conseguiu pagar as suas dívidas, ou porque irá viajar no final de semana ou ainda porque recebeu um telefonema esperado ou inesperado ainda há uma razão de ser.
E ser feliz por nada? Como chegar nessa tal felicidade? Afinal, o que é a real felicidade?
“Felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes.” (Wikipédia)
Simplificando...É algo que vem de dentro, que você não consegue explicar, mas você sabe que está lá. É uma energia, que horas você exterioriza, horas não, porque você pode muito bem ser feliz sem estar alegre, sem estar realizado, até mesmo estando triste.
“Felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: Como é que me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.”
Chega de se auto conhecer. Uns acham bom, outros acham ruim, e assim é a vida. Você é o que é, um ser imperfeito, com boas intenções e que sempre muda de opnião sem a menor culpa.
Felicidade talvez seja força de espírito. Felicidade é SER, não TER!
“Ser feliz por nada talvez seja isso!”
Maria Fernanda Garcia