terça-feira, 25 de outubro de 2011

1, 2, 3 e já!

Foi dada a largada para o final de ano! É uma corrida contra o tempo pra fazer tudo dar certo e dentro dos prazos. Parece que estou com uma bomba relógio amarrada no pescoço prestes a explodir, praticamente a mulher do Osama Bin Laden.
Trabalhar em três escolas diferentes tem suas vantagens e também suas desvantagens, e uma delas é que todas fazem festinha de final de ano, que sempre tem a minha participação e meu “dedo” nas produções.
Em uma das escolas, todos os eventos festivos são na mesma semana de segunda a quinta, sem parar, incessantemente. Nas outras duas, pra deixar mais corrido ainda, a festa será no mesmo dia, um de manhã e o outro a tarde. E pra ajudar, a minha apresentação de Ballet é pra variar na mesma semana também!
Conclusão, estou f#$%&a!!! Já estou até confundindo os nomes das alunas, confundindo as danças e a minha paciência...vixi, essa está começando a ficar cheia...Acho que estou precisando tomar Serenus, pra ficar calminha, calminha!!
É compras na 25 de março - visão do inferno, é compras em lojas de roupas de Ballet, é a pressão que eu mesma me dou pra fazer tudo dar certo, é a pressão dos outros pra fazer tudo dar certo, é uma lista enorme de coisas pra fazer e outra de coisas que as pessoas teráo que fazer pra mim...sem falar nos ensaios do Ballet e coisas de Natal! Ah! O Natal...tão perto, mas ao mesmo tempo, tão longe...
Eu sei que no final, tudo vai dar certo, mas até lá, tem chão viu...
E depois de tudo isso, ainda inventei de participar com o meu marido do “PROJETO VERÃO HUTERERE” que consite em acompanhar semanalmente o peso corporal, IMC, e medidas...ufa! Não basta ser mulher, tem que ficar gostosinha pro verão.
E alguém disse que seria fácil?
Maria Fernanda Garcia

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A-normal

Caraca, tá tudo explodindo!!! É shopping, é restaurante, é vulcão. E você pensa que pára por aí? Nããão... Ainda tem protesto no mundo todo, é quebra quebra na Europa, é ocupação no Wall Street em Nova York, e no Brasil ainda tem greve nos Correios e nos Bancos...ufa, acho que só eu estou normal.
Tem notícia que parece estar na moda, ou melhor, parece que estamos assistindo uma reprise na televisão ou lendo uma notícia velha. Gay apanhando por aí, mortes causadas por motoristas alcoolizados, esquema de corrupção... e por falar em corrupção, eu li um texto muito bom da Elisa Lucinda chamado Só de Sacanagem. Vou colocar um trecho adaptado aqui pra vocês:
“Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, “Esse apontador não é seu, minha filhinha”.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba” e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!”
Vai falar que não se arrepiou! E vai falar que Só de Sacanagem você, assim como eu, não vai querer mudar o final!?
Maria Fernanda Garcia

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Reencontros

Uma professora de ballet da escola que eu me formei mandou o seguinte recado, via facebook, para todas as antigas “formandas” da escola: “Quem quiser dançar no espetáculo deste ano da Fundação das Artes dias 3 e 4 de dezembro, ensaios de 5ª feira das 20h30 as 22h, só terão gastos com figurino (collant e saia) , entrem em contato comigo...bjos.. espero vcs...”
Inúmeros sentimentos brotaram feito pipoca em panela quente. Lembranças gostosas passaram pela memória. Lembrei dos abraços, beijos e as inúmeras  risadas. Era a oportunidade de rever minhas antigas amigas e a minha “prô”, afinal me formei em 2002, e desde aquela época não tinha mais ido até lá.
No primeiro ensaio eu não pude comparecer, mas no outro fui e quando eu estava chegando em São Caetano, meu coração já deu uma “aquecidinha”, quando cheguei na rua da escola, ai ele começou a bater um pouco mais rápido, e quando entrei na escola, parecia que todos estavam ouvindo ele, de tão forte que ele batia, e assim que subia cada degrau eu já não conseguia distinguir o que estava sentindo, era uma mistura de emoções. Um sentimento tão forte que não cabia dentro de mim...fiquei com aquela cara de pastel a noite toda, com um sorriso paralisado no rosto.
Adorei reencontrar todas as meninas, conhecia todas que ali estavam, foi demais. Algumas com filhos, outras casadas, outras solteiras e outras, como diz no facebook, em um relacionamento sério, algumas enferrujadas, outras super em forma, resumindo todas estavam ali pelo prazer de reencontar as amigas e principalmente pelo prazer de dançar novamente.
Agora o melhor de tudo foi poder reencontrar a minha professora. Durante o meu curso, tive aula com ela por 2 anos, tempo suficiente para saber que queria ser como ela. Uma professora exigente que conhece cada aluna, suas fraquezas e pontos fortes. Entende e respeita seus limites. Ela é amiga de todas.  E hoje eu realmente me inspiro nela, tento ser pelo menos 10% para as minhas alunas o que ela foi para mim . Eu sei que pode parecer “rasgação de seda”, mas é do fundo do meu coração a mais pura verdade.
Estou adorando conviver novamente com todas as meninas, hoje mulheres, diferentes mas iguais. Rir de tudo e relembrar coisas que fizemos e outras que foram ditas.
“Um tempo ausente e tudo muda. O mundo muda… a gente muda, a mente muda e nem sempre se percebe como tudo aconteceu, dada a sutileza do tempo. Mas basta um reencontro para antigas sensações explodirem no peito. Para que as lembranças sejam reavivadas e você relembre o quanto sabe do outro e como sua companhia lhe faz bem.. Reencontro, uma partícula do presente que desfaz a saudade…” (Neo)
Maria Fernanda Garcia

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ibiza

Com a semana quente de jeito que estava, decidimos ir para a praia neste final de semana. Tomar um solzinho, tirar aquela cor de palmito que todos nós estávamos, e ainda descansar o corpo e a mente. Iríamos aproveitar que eu não tinha aula no sábado e que o Cássio poderia sair mais cedo na sexta. Malas prontas, lá fomos nós rumo ao Guarujá. Decidimos ficar todos na casa de um casal de amigos, lá na Enseada, bem no finalzinho da praia, quase no Tortugas.
Chegamos lá por volta das 17 horas e comemos alguma coisinha, bebemos uns drinks e ficamos no apê mesmo. Fomos dormir cedo porque o dia seguinte prometia o maior sol.
Sabadão, acordamos as 8 horas tomamos café e fomos pra praia. Chegando lá conheci uma praia totalmente diferente da qual sempre vou no Guaru, (minha família tem apê nas Astúrias) praticamente uma Ibiza, só que depois da dengue Rs. Tinha um quiosque tocando som muuuito alto. Estava tão alto que eu não conseguia conversar com a minha amiga, tinha que ficar gritando igual em balada. Por isso decidimos dar uma volta na beira da água.
Depois do passeio na praia do cocopá, pedimos um suco e uma caipirinha pro garçom do quiosque e para trazer o pedido veio uma menina que devia ter uns 16 anos, dando passos pequenos, bem dedão calcanhar, com a língua pra fora, olhando fixamente para o copo pra não deixar cair nada...engraçado! rs
De repente, chega na praia, uma mulher que acho ter vindo direto do túnel do tempo. A mulher estava com um biquini asa delta, mas tão asa delta que dava pra ver a tatuagem que ela tinha no seu famoso “cofrinho”, e por baixo.
A praia estava cheia de crianças tentando jogar frescobol, ou no meu colo, ou na minha roda de amigos, assim entre nós e o guarda sol, ou tentando acertar a bola no alvo, EU! Porque não é possível, tomei uma bolada no braço e várias no pé! PQP viu...rs
E pra terminar com chave de ouro nada mais comum do que vendedores na praia não é mesmo? Mas vendedor de arco e flecha, só mesmo em Ibiza...rro!!!
Maria Fernanda Garcia