terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Comida Japonesa – by Vanessa

Peixe Cru, arroz papa enrolado com algas, cogumelos...
Ingredientes que até assustam quem ainda não experimentou a comida japonesa. Mas que dão água na boca para quem já se viciou na culinária oriental.
É, posso dizer que sou uma dessas viciadas.
“Que tal comer um japinha?” Essa tem sido uma das minhas frases preferidas...
Mas nem sempre foi assim.  A primeira vez que experimentei um sushi, não consegui engolir. Ok, não era o melhor lugar para me iniciar nesta “arte culinária”. Eu estava em uma churrascaria.
Durante um período trabalhei com produção de espetáculos teatrais. Como forma de permuta (troca de refeições por publicidade), os atores eram levados para almoçar ou jantar em restaurantes bem conceituados e caros de Santos. Entre eles, um japonês tradicional.
Mas por causa da experiência anterior, eu nem me dava a chance de mudar o conceito pré concebido e totalmente errôneo. Ficava só na batata doce e camarão frito. Pode?
Até que durante uma viagem de trabalho resolvi acompanhar os colegas num festival e... não é que mudei os meus conceitos?!?    A partir daí, elegi restaurantes japoneses como os melhores locais para comemorar datas especiais.  Aniversários, dia dos namorados... foi assim nos últimos anos...  Agora este “vício gastronômico”  me consome ainda mais. Qualquer encontro com amigos é desculpa para me encher de sushis e sashimis...
E parece que não sou só eu. Modinha ou não...QUASE todas as pessoas que eu conheço compartilham o mesmo gosto.
Só em Santos (onde moro), há pelo menos uns 20 restaurantes e temakerias espalhados pela cidade. Meu marido e eu vamos cada hora em um. E já temos um esquema de avaliação dos festivais: sabor, variedade e atendimento.  (só não vamos mais vezes, porque ainda pesa no bolso. Uma ida ao “japa” por aqui custa de 45 a 80 reais).
O legal é ver amigos, que juravam de pé junto não engolir- literalmente- estas opções orientais, mudarem de opinião.

Há 2 semanas, fomos com um grupo em um festival.  O senhor e a senhora Regis, que mantém este blog, faziam parte dele. E o jovem senhor em questão, que não gostava de japa, comeu alguns dos pratos. Comeu bem até, ou estou enganada?!?
Basta agora repetir a experiência e ver se o paladar aceitou bem o “novo sabor”.
Não sei como é servida a comida no Japão, mas uma amiga que morou alguns anos na “terra do sol nascente” diz que em nosso país a criatividade impera. Ela ainda se assusta ao ver os sushis abrasileirados...com pedaços de morango e manga.
Shimeji, tempurá, gyoza, Teriyaki, uramaki, niguiri...
Não conheço bem os nomes de cada prato, mas não creio que isso seja importante. Aprecio o sabor e sei manipular bem o hashi (os pauzinhos)... Não é por aí mesmo?
Se você ainda não se rendeu a estas delícias orientais, dá uma olhada no que dizem os nutricionistas:
o gengibre e a raiz forte são anti bactericidas e ajudam na digestão;
o shitake (cogumelo) estimula a defesa imunológica;
o sashimi ( peixe cru fatiado) tem baixa caloria- cerca de 20 cal/unidade). Contribui para diminuir o nível de colesterol no sangue, além de ser uma excelente fonte de proteínas...
Bom, vou parar por aqui... a comida japonesa, sem excessos, é leve e faz bem à saúde.
Pronto. Agora deu vontade. E aí, vamos comer um “japinha”?

Vanessa Medeiros

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Hoje é dia de São Paulo, bebê! – by Nina

Olá, amigos da Fefê! Eu sou a Nina, prima dela, e essa semana fui convidada para escrever no Di Terça, enquanto ela descansa e curte as merecidas férias bem longe de São Paulo.
Aproveitando a deixa, essa parte da família é nascida e criada em Sampa. Então, nada mais justo do que prestar um tributo à metrópole que tão bem acolheu os Garcias, às vésperas dos seus 458 anos.

A São Paulo de tantos sotaques, cores e caras, muito mudou desde que ganhou o status de terra da garoa (hoje em dia das tempestades, é bem verdade). Essa cidade é uma verdadeira loucura: é 24 horas, sete dias por semana, 365 dias por ano! E eu adoro isso! Afinal, viajar é sem dúvida a minha maior paixão, mas quando não dá para curar as crises no avião (como minha querida mãe bem pontuou numa das minhas idas), eu saio para a rua por aqui mesmo.
Mas eu não sou tão maluca assim. Quer ver? Pense na comidinha daquele bistrô de Paris... aqui tem! Agora, naquele espetáculo da Broadway... se ainda não estreou, é questão de tempo! Ah, tem também aquela loja de uma das esquinas de Beverly Hills... está também na Oscar Freire (ai, a Oscar Freire!!!) E os bares? Têm aos montes, com a vantagem de não fecharem às 23 horas, a exemplo dos primos ingleses. E por falar neles, se bater saudade de uma feirinha de rua, a da Benedito Calixto bem lembra a Portobello Market, lá de Londres.
Isso, sem mencionar a minha queridinha, à qual dedico um parágrafo todo à parte. Estou falando dela, o nosso cartão postal, a belíssima Avenida Paulista. Quando passo por lá, imagino que sinto algo muito próximo do que Caetano cantou sobre a esquina da Ipiranga com a avenida São João. “Alguma coisa acontece no meu coração”, de verdade! Fico imaginando quantos negócios estão sendo fechados, o dinheiro absurdo que circula naqueles prédios. E por aquelas calçadas, quanta gente bacana, uma galerinha intelectual, que curte cultura, filmes fora do circuito, livrarias, cafés, museus. Amo tudo isso e a mistureba que é essa cidade!
Claro que aqui estou me atendo exclusivamente ao lado bom. E acreditem: eu pego um trânsito absurdo todos os dias. Mas hoje é dia de festa e não é de bom tom falar mau do aniversariante. Então, o que eu sugiro neste feriado é que os amigos da Fefê se encontrem, saiam para a rua, circulem por São Paulo à sua maneira. Que tal um museu? Pode ser o Ipiranga ou o da Língua Portuguesa. Outra dica é a arquitetura gótica da catedral da Sé ou um cineminha na Paulista, um concerto na Sala São Paulo e, porque não, um jantarzinho delícia num restaurante bem badalado, cheio de gente interessante.
É isso moçadinha; aproveitem a cidade e divirtam-se! Nos vemos em algum shopping ou quem sabe no Terraço Itália, na Pinacoteca, no Ibirapuera...
Nina
(Maria Carolina Garcia)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Os 7 pãezinhos franceses do Ano Novo – by Andréa

Fui convidada pela minha querida prima Fernanda (puxa saco!) para escrever o texto desta semana do Di Terça enquanto ela curte mais alguns diazinhos de praia e vida mansa.
E já que estamos em Janeiro e os temas relacionados ao Ano Novo, como vida nova, mudança, recomeço, estão em alta, pensei em compartilhar no blog como eu e meus amigos estamos aproveitando o inicio de um ano novo fazendo nossas metas para o ano que acaba de começar.
A brincadeira começou no Réveillon passado (2010-2011) quando, pela primeira vez, 2 amigos gringos vieram passar a virada do ano em Terras Tupiniquim. Explicávamos à eles as tradições de uma típica festa de Réveillon brasileira, como: usar roupa branca, usar roupa intima nova, o significado das cores, comer lentilha – romã – uva ou qualquer fruta com sementinhas que podem trazer sorte, e também a tradição de pular as 7 ondinhas.
Como criatividade não falta ao meus queridos amigos Luis e Paola, as 7 ondinhas viraram a famosa listinha com as 7 Resoluções para o Ano Novo Um lindo cartão, todo estilizado, apresentando 7 tópicos para preencher, ou melhor, 7 peixinhos que simbolizavam o Réveillon brasileiro na praia.
Cada um tinha que preencher os 7 ‘peixinhos’ com 7 resoluções para 2011 e ainda colocar embaixo o nome da pessoa que irá fiscalizar durante o ano se você vem cumprindo suas metas ou não.
O fiscal é muito importante. É aquela pessoa que te ajuda e da idéias de como concluir suas resoluções além de ficar na torcida, te animando e incentivando. Vai chegar o momento, lá para setembro, que ele vai te perguntar como andam suas resoluções. E você TEM! que dar uma satisfação.
Nos deparamos com resoluções bem engraçadas, como: “Ser menos Ranzinza”;  “Não perder mais as chaves de casa”; “Aprender a dançar Samba como uma rainha de Escola de Samba”;  “Sobreviver à uma viagem muito louca com os amigos”.
As resoluções mais tradicionais também apareceram, como: “Juntar dinheiro para um carro novo”; “Ver e sair mais com os amigos”; “Estudar um idioma novo”; “Se divertir mais e trabalhar menos”; “Praticar mais esportes”; “Emagrecer”; “Viajar para tal lugar”etc..
A brincadeira deu tão certo que já virou tradição.
No Réveillon de 2011-2012 passamos juntos na França, e os 7 peixinhos viraram 7 pãezinhos franceses.

O ano nem começou e eu já estou curiosa para saber qual será o tema do próximo Réveillon!
Confesso que as minhas resoluções do ano passado não foram totalmente cumpridas, mas algumas sim. E pesquisando sobre o tema na internet, encontrei o site www.stickk.com que da aquele empurrãozinho para que as pessoas atinjam suas metas e resoluções. Funciona o ano inteiro, viu?!
E você? Já fez seus “7 Pãezinhos Franceses” de 2012?

Andréa Garcia Benatti

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A vida é efêmera? - By Fábio

Meu aniversário é no começo do ano e essa data sempre me ajudou a repensar sobre os erros e acertos do ano que terminou e traçar meus objetivos, metas e desejos do ano que iniciou. Nesse caso, o mês de Janeiro sempre foi meu aliado para esses questionamentos.
Por outro lado, nunca comemorei as minhas transições de idade com intensidade, talvez por traumas de todos os meus coleguinhas de escola estarem de férias nessa época e não comparecerem em grande número as minhas festinhas com bolo e brigadeiro ou por outros motivos ocultos na minha cabeça que não conseguia decifrar ou não tinha interesse mesmo.
Em 2011, esse pensamento começou a mudar. Para isso não precisou uma reflexão profunda sobre minhas atitudes ou quem sou, precisou apenas olhar para o lado e ver que existem pessoas sempre ao meu lado, para isso não precisam estar próximas ou vê-las todos os dias, bastam apenas serem as pessoas que são, do jeito que conheci e como conquistaram seu espaço dentro da minha vida.

O ser humano é um dos animais com maior tempo de duração de vida, porém perde grande parte dela por causa de sua racionalidade, que impede muitas vezes de ver a felicidade nas coisas simples e nos pequenos gestos do dia a dia.
Por esse motivo o título do meu texto é essa pergunta/reflexão: “A Vida é efêmera?”.
A vida se torna efêmera a partir do momento que você percebe que ela passou e você não aproveitou tudo que ela pode proporcionar. Por isso não acredito que a felicidade, o amor e tudo que a vida pode nos proporcionar são efêmeros. Cada momento vivido é para sempre!
É só você recordar de algum momento da época de escola/faculdade ou com sua família, sempre vai lembrar com um tom de saudosismo e felicidade. Isso foi efêmero? Lógico que não. Está guardado para sempre na memória e nos pensamentos.
Arrependimentos, tristezas, erros, são elementos que fazem parte da nossa vida e também são o tempero de nossas vidas, que vão deixar nossas conquistas e realizações mais saborosas.
Levamos algum tempo para amadurecer e perceber que são nas coisas simples e nos pequenos gestos que a felicidade está dentro de nossas vidas e isso que trazem a felicidade real que tanto procuramos.
A felicidade não está em algo almejado, sim dentro de cada um de nós e assim como o amor verdadeiro, não é efêmera quando compartilhada e simplesmente vivida.
“Happiness only real when shared” by Chris Mccandless
Definição: Efêmero
Adj.: Que só dura um dia: sucesso efêmero.
Fig.: De pouca duração: felicidade efêmera.

Fábio Angheben

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Férias – by Rafa

No mês de férias, convidarei amigos e parentes para escrever para o meu blog. O primeiro convidado é o meu primo mais novo Rafael.
Tenho certeza que irão gostar!´

“Eu, como muitas pessoas que tiveram um longo ano de estudos/trabalho, me preparei para curtir alguns dias das tão sonhadas férias de verão.
Nos preocupamos com a viagem, com o fitness, dinheiro, qual a melhor cerveja, como ela será gelada e com tantas outras coisas que movimentam milhares de brasileiros pelos mais diversos destinos do país. Mas um dos muitos pensamentos que tive no início dessas férias foi justamente qual o significado delas.
Dormir até tarde? Descansar? Encher a cara sem aparecer com cara de ressaca no dia seguinte? Dentre tantas as possibilidades me convenci de que sinto mais falta de algumas que normalmente não valorizava a alguns anos atrás. Todas essas “tarefas” mencionadas acima podem ser realizadas num final de semana qualquer, talvez um feriado prolongado... O que as férias proporcionam são momentos únicos de convívio que não estamos acostumados no dia-a-dia. Temos a oportunidade de passar semanas com pessoas que nos conhecem desde quando não passávamos de um plano, ou quando fomos frutos de um simples acidente. A proximidade com nossos parentes mais próximos durante esse período nos faz reviver momentos que nem lembrávamos que existiram, são alguma das situações vividas que nos transformaram ano após ano na pessoa que somos atualmente. Essa união familiar permite você ser quem você realmente é, longe de um mundo em que sua aparência social é exigida a todo momento, onde muitas vezes passamos meses vestindo uma máscara que pode (e deve) ser despedaçada por este breve momento chamado férias... Ficar sentado na areia conversando horas com sua família sobre eventos passados e quais os planos para o futuro é o que realmente me faz crer que esperei tanto tempo justamente por isso, é o que me fez falta... É incrível como as experiências mudam de conotação ao longo do tempo. Um braço quebrado no passado foi fruto de muita dor e preocupação... Hoje, é o que proporciona risada e muita diversão!
Ver sua prima chorar simplesmente pela história da sua gravidez me mostrou que esses momentos são os mais importantes... São momentos como esse que fazem cada férias valer a pena... cada viagem em família ser um evento inesquecível e mais do que isso, necessário... Infelizmente algumas pessoas fundamentais nem sempre podem estar presentes...pelo menos pessoalmente... mas são freqüentemente personagens centrais em muitas histórias contadas...

É muito bom saber que o laço familiar está sempre se amarrando, jamais soltando... e que não vejo a hora de voltar o ano que vem para apertá-lo mais um pouco...!

Boas Férias!”

Rafa