“ É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer” Aristóteles
Fui buscar a Clarice na natação e ela estava meio triste, o que me pareceu estranho já que ela ama fazer esportes e ama nadar. Conversando, ela disse que não estava conseguindo virar cambalhota e que precisava aprender até o final do ano para o “Festival de Natação”. Ela pediu que eu a ajudasse, já que quando ainda estava na faculdade, fui professora de natação. Marcamos o dia e descemos para treinar.
Entendi e acolhi seus sentimentos e em resposta disse que ela não precisava aprender a cambalhota se ela não quisesse. E expliquei que esse é o tipo de coisa que a gente só aprende a fazer, fazendo, treinando, praticando. Eu podia ficar horas ali dizendo teorias e tentando convencê-la, mas o resultado só virá quando ela conseguir relaxar, “deixar acontecer” e principalmente: se divertir. Ai sim ela será capaz de fazer o que quiser. Estou ao lado dela, mas só depende dela.
Pode ser que essa cambalhota não aconteça esse ano e tudo bem! Passamos uma tarde deliciosa de brincadeiras, mergulhos, leveza e muita, mas muita água no ouvido.
Texto Maria Fernanda Garcia
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