Foi um final de semana delicioso onde decidimos turistar pela cidade de Santos. Os escolhidos foram: Museu de pesca e passeio de bonde histórico. Tudo pronto e lá fomos nós!
O museu foi uma delícia. Interativo. Lá vimos peixes e tubarões empalhados, tudo sobre a história da pesca, um esqueleto gigante de baleia e o xodó dela: uma réplica de navio! Ela podia entrar, subir e descer, uma maravilha! Saiu de lá querendo voltar.
Pausa para o almoço, sorvete e bora andar de bonde! A expectativa de Clarice era alta. Ela pulava e dizia que era sonho dela andar de bonde… Estava eufórica! Depois de acomodados, o bonde buzinou e começou a aventura.
A cara de felicidade antes do passeio... |
O guia turístico foi explicando cada detalhe dos prédios históricos, da importância do café para a cidade, da riqueza, falava, falava e falava. Nós, adultos, estávamos achando super legal, tentando recriar a época que ela descrevia, foi quando olhei para a Clarice e percebi que ela não estava mais tão feliz assim. Ela estava muito brava. Perguntei o que estava acontecendo e ela perguntou: “Quando que ele vai parar de falar para a gente curtir o passeio?” Disse que era assim mesmo. Que ele estava mostrando pra gente como as coisas funcionavam antigamente e explicando na prática o que ela iria aprender nas aulas de História na escola. Mas ela estava irredutível. Eu dizia: “Olha que legal aquela casa em cima da pedra” e ela “Tô com sede” e eu "Tá vendo ali a janela de ferro?” e ela “arrã”.
Não sei o que ela imaginou como seria esse passeio de bonde, mas não foi difícil de entendê-la. Conhecendo-a bem, posso dizer que talvez ela achasse que poderia ir de pé, com vento na cara e os cabelos voando, rindo e falando. Sei lá... Isso não estragou o passeio, porque em dias assim, diferentes da nossa rotina, sempre tomamos uma dose de leveza com um bocado de expectativas baixas e com o olhar atento aos MOMENTOS.
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